Maior traficante de Brusque condenado à 10 anos
O juiz Edemar Leopoldo Schlosser condenou nesta terça-feira (2) o traficante Ariberto Dressel, o "Beto", à pena de 10 anos de reclusão em regime fechado. Ele era o proprietário da boate Monalisa, localizada na rodovia Gentil Archer, de onde comandava o tráfico de drogas na região. A prisão de "Beto" aconteceu na madrugada do dia 26 de maio deste ano, quando a Polícia Civil de Brusque o encontrou em Itapema.
Olvides Antônio Ambrósio, vulgo "Pitico", e Márcia Teresinha Pereira, foram flagrados pela Polícia Militar durante uma operação especial realizada no final da noite do dia 18 de maio, quando foram, apreendidas 275 pedras de crack que seriam comercializadas na Wiskeria Monalisa. Aquela foi a maior apreensão em Brusque de pedras da droga prontas para consumo.
Pitico vai pagar 9 anos e 8 meses de reclusão e Márcia 8 anos e 8 meses. Todos os três em regime fechado, pela prática dos crimes de tráfico de drogas e associação para tráfico. Os três estão recolhidos no presídio regional de Tijucas.
A prisão - Na operação iniciada quando o dia 26 de maio passado clareava, a esposa de "Beto" foi a primeira a ser identificada pelos policiais. Ela saiu de casa e foi de táxi até uma igreja. Como o traficante não apareceu para buscá-la, o delegado Alonso e os investigadores decidiram voltar para as proximidades do local onde o casal mora.
Não demorou para "Beto" ser avistado enquanto caminhava tranquilamente pela orla da praia de Itapema. Abordado pela equipe do delegado Alonso, o traficante se surpreendeu quando recebeu voz de prisão. Imediatamente ele foi algemado e trazido para a Delegacia de Polícia de Brusque.
Com a prisão de Ouvides e Maria Terezinha, as investigações conduzidas pelo delegado e sua equipe reuniram provas contundentes de que "Beto" comandava e administrava o tráfico a partir daquela boate. Maria gerenciava o movimento. Certo da participação direta de "Beto" no tráfico, o delegado solicitou um mandado de prisão para a caça ao traficante.
Foram feitas diligências nas cidades de Brusque, Itajaí, Camboriú, Balneário Camboriú e Itapema, onde a equipe da Polícia Civil de Brusque localizou e identificou o esconderijo de "Beto".



